Provas:

27 e 28 de Setembro

Inscrições:

01 de Junho a 31 de Julho

A ANPEC realiza anualmente o Exame Nacional de Seleção de candidatos aos cursos de mestrado em economia oferecidos por seus centros membros ou associados. São objetivos do Exame avaliar a qualificação acadêmica dos candidatos e fornecer aos centros os resultados da avaliação.

O exame não é um vestibular: não aprova, nem reprova. Apenas classifica os candidatos. Também, não há uma única classificação, já que cada centro usa seu próprio sistema de pesos para calcular a nota média. Além disso, a prova de economia brasileira é tratada de forma diferente por cada um deles. 

Importante: a ANPEC não garante vagas, nem seleciona candidatos, apenas oferece aos centros a classificação dos candidatos que prestam o exame. A seleção é de exclusiva responsabilidade dos centros, que se baseiam, entre outros critérios, na classificação alcançada por cada candidato.

Informações sobre as características de cada curso de mestrado e sobre os critérios de seleção deverão ser obtidas diretamente junto aos centros de pós-graduação que participam do exame. O desempenho no Exame ANPEC também é utilizado no processo seletivo de alguns cursos de doutorado.

PROVAS ANTERIORES

Estão disponíveis para consulta as provas dos Exames Nacionais de 1990 a 2023 (exames realizados de 1989 a 2022). Os arquivos podem ser obtidos através dos links abaixo. Eles estão compactados em formato ".zip".

                      2023    2022    2021    2020

2019    2018    2017    2016    2015    2014

2013    2012    2011    2010    2009    2008

2007    2006    2005    2004    2003    2002

2001    2000    1999    1998    1997    1996    

1995    1994    1993    1992    1991    1990

DÚVIDAS FREQUENTES

1. Quem pode fazer o exame? 

Podem fazer o exame os portadores de diplomas de graduação de qualquer área do conhecimento e estudantes universitários. O certificado de conclusão do curso somente é importante para a matrícula definitiva no curso. Candidatos estrangeiros também podem fazer o Exame Anpec. Devem fazer sua inscrição seguindo as instruções do Manual do Candidato, no qual constam as opções de pagamento. As provas são aplicadas somente no Brasil.


2. Somente candidatos a mestrado fazem a prova? 

Não, alguns centros usam a informação do Exame Anpec para seleção no doutorado. Muitos candidatos participam somente para treinar. 


3. Um bom resultado no exame é condição necessária para ingressar no mestrado? 

Depende: os centros usam o resultado do Exame de forma diferenciada. Alguns centros selecionam o candidato tendo por base somente o resultado do Exame. Outros usam o resultado como uma informação adicional. Para saber mais detalhes sobre a seleção nos centros, visite suas páginas na internet (confira os endereços aqui). 


4. A inscrição no Exame Anpec vale como inscrição para o centro? 

A inscrição para o Exame é parte do processo de inscrição para os centros. 


5. Como é feita a escolha dos centros na inscrição?

Na inscrição, o candidato irá escolher até seis centros sem indicação de ordem de preferência. Esta sinalização inicial de preferências é relevante, pois muitos centros iniciam sua seleção pelos candidatos que os preferiram no ato da inscrição. No entanto, os centros podem selecionar qualquer candidato que realizar o Exame Anpec.


6. Posso mudar os centros escolhidos após a inscrição?

Os dados cadastrados - incluíndo os centros escolhidos - podem ser mudados até o encerramento das inscrições.


7. Quais são as provas do Exame?

Matemática, Estatística, Economia Brasileira, Macroeconomia e Microeconomia. Alguns centros solicitam ainda prova dissertativa de Economia Brasileira.


8. Como são as provas do Exame? 

As provas possuem 10 questões que podem ser do tipo A ou do tipo B. 

Questões do tipo A são compostas por cinco itens os quais podem ser verdadeiros ou falsos (não há necessariamente uma única resposta falsa ou verdadeira). O candidato deve assinalar na Folha de Respostas se considera cada item Falso, Verdadeiro ou, em caso de dúvida, pode deixar a resposta “em branco” (sem resposta - Ver Punição à Adivinhação).

Questões do tipo B são questões com resposta única, numérica, no intervalo 00 a 99.

A Prova de Economia Brasileira discursiva consiste na resposta para uma questão das cinco opções disponíveis.


9. Como ocorre a punição à adivinhação no exame?

Suponha que o gabarito correto de uma questão seja (VVVFF) e que o candidato tenha assinalado (VFFFF) em cada item. Sua nota na questão será assim computada: (+1-1-1+1+1)/5, ou seja, o candidato ao errar um item elimina os pontos obtidos num item que havia acertado. Quando a resposta está “em branco” (não respondida), não há perda de ponto.


10. Como é feita a classificação dos candidatos no Exame Anpec?

A classificação oficial  do Exame Anpec é feita pela comparação das notas de todos os candidatos que prestaram o exame no ano. No cálculo da nota são incluídos os  resultados das provas de macroeconomia, microeconomia, matemática, estatística e economia brasileira objetiva, com peso idêntico para todas.


11. Há uma única classificação para todos os centros? 

Não há uma única classificação. Há uma classificação nacional e uma classificação por centro. Cada centro usa seu próprio sistema de pesos para calcular a nota média. Além disso, a prova de Economia Brasileira é tratada de forma diferente pelos centros. A parte discursiva desta prova é corrigida de forma independente por cada um dos centros de opção do candidato. Na classificação nacional, somente a nota da parte objetiva de Economia Brasileira é levada em conta e, no cômputo da média, todas as provas têm peso idêntico. Além da classificação oficial do Exame Anpec, os centros recebem a classificação somente dos candidatos que os escolheram na inscrição. A divulgação desta planilha pelos centros não é obrigatória. A classificação no Exame é apenas um dos critérios de seleção utilizados. Além da classificação no Exame, os centros se valem do histórico escolar, da análise de currículo e de carta de referência. Alguns requerem entrevistas. Informações sobre esses outros critérios devem ser colhidas junto aos centros.  Cada centro seleciona seus candidatos. A Coordenação do Exame Anpec não tem nenhum poder decisório nesta seleção dos candidatos. Informe-se junto aos centros de sua preferência.


12. Terei acesso às informações dos demais candidatos? 

Não, cada candidato recebe somente as informações referentes ao seu desempenho, seguindo os critérios da classificação oficial do Exame Anpec.


13. Como é feito o convite ao candidato?

Após a divulgação do resultado, os centros entram em contato com os candidatos que selecionaram.  O convite formal ocorre quando o centro envia um convite para o candidato. O candidato deve, no período das “rodadas de aceite” – sistema on-line de respostas dos candidatos, dar aceite condicional ou definitivo. Se não der nenhuma resposta, a senha expira ao final de cada rodada.

Os centros continuam a chamar candidatos até sinalizarem para a coordenação que preencheram suas vagas.

O aceite condicional significa dizer que o candidato aceitaria ir para o centro que o convidou, mas que teria preferência por um outro centro. O candidato deve indicar qual seria este (único) centro no momento do aceite condicional.

O aceite definitivo implica a concordância com o ingresso no programa do centro, sendo irrevogável.


14. Os aceites garantem a vaga? E a bolsa?

O aceite condicional não é garantia de vaga. O aceite definitivo garante a vaga, mas não a bolsa.

O centro deverá informar ao candidato se o está convidando com ou sem bolsa. A Coordenação do exame Anpec também não decide sobre a alocação de bolsas. A decisão sobre seleção e sobre bolsas é dos centros de pós-graduação.

DICAS DE BIBLIOGRAFIA


ESTATÍSTICA

Bibliografia Básica (1 livro de Econometria)

Estatística
1) BUSSAB, W. e MORETTIN, P. - Estatística Básica, 6ª. Edição, Ed. Saraiva, 2010.
2) HOFFMANN, R - Estatística para Economistas, Ed. Atlas. Principalmente para Estatística Básica.
3) SARTORIS, A - Estatística e Introdução à Econometria, Ed. Saraiva, 2ª ed., 2013 Baseado no programa da Anpec, e na experiência do autor como professor do Curso Preparatório ProAnpec. Cobre Estatística Básica, Números Índices e apresenta alguns capítulos introdutórios de Econometria.

Econometria
1) GUJARATI, D. e Porter, D. Econometria Básica, 5ª. Edição, McGraw-Hill, 2011.
2) HILL, C. GRIFFITHS, W. & JUDGE, G. - Econometria, São Paulo, Ed. Saraiva, 2003.
3) STOCK, J. e WATSON, M., Econometria, Pearson, 2004
4) WOOLDRIDGE, J. Introdução à Econometria, Thomson Pioneira, 2006. Outro bom texto para Econometria.

Bibliografia Complementar
1) BUENO, R.D. Econometria de Séries Temporais, 2ª edição, Cengage, 2011. Como o próprio título já diz, para séries de tempo.
2) ENDERS, W. Applied Econometric Time Series, 3ª edição, Wiley, 2009.
3) S.K. 1988. Números Índices, Atual, 1988.
4) PINDYCK, R. S., RUBINFELD, D. L. Econometria: Modelos e Previsões. Campus, 2004.

MATEMÁTICA

Bibliografia Básica

1) BOLDRINI, J. et al. Álgebra Linear, 3ª. Edição, Harbra, 1986. Para a parte de Álgebra Linear, é o livro recomendado na bibliografia oficial do exame.
2) BRAGA, M.B., ORELLANO, V. e KANNEBLEY, S. "Matemática", Ed. Atlas, 2002. Baseado no programa da ANPEC, e na experiência dos autores como professores do Curso Preparatório ProAnpec.
3) CAMARGO, I. e BOULOS, P. Geometria Analítica, Um Tratamento Vetorial. Pearson, 2005. Para as questões de Geometria Analítica.
4) CHIANG, A. C. e WAINWRIGHT, K. - Matemática para Economistas, 4ª Edição, Campus, 2006, Ficou um pouco abaixo do nível do exame, mas, como SIMON e BLUME, tem a vantagem de apresentar exercícios aplicados, que podem ser úteis também para as provas de Macro e Microeconomia.
5) GUIDORIZZI, H. L. - Um Curso de Cálculo - (volumes I a IV) , 5ª. Edição, LTC Editora, 2001. Completo para a parte de Cálculo. Praticamente todo o volume I, e alguns tópicos dos outros volumes.
6) LIPSCHUTZ, S. Álgebra Linear, Bookman, 2004. Bom para Álgebra Linear
7) SIMON, C.P. e BLUME. L. – Matemática para Economistas – Bookman, 2004. Muitos exercícios aplicados. Para não economistas, tem a vantagem de apresentar muitos exercícios de Micro e Macroeconomia, na linha do exame da Anpec. Na parte de máximos e mínimos condicionados é o mais completo dos apresentados aqui.

Bibliografia Complementar
BRAGA, M. B. ; KANNEBLEY JÚNIOR, S. ; ORELLANO, V. I. F. . Matemática para Economistas. São Paulo: Atlas, 2003.
CAMARGO, I., BOULOS, P. Geometria Analítica: um Tratamento Vetorial. 3ª Edição. Prentice Hall, 2005.
CYSNE, R. P., MOREIRA, H. A., Curso de Matemática para Economistas. 2ª Edição. Ed. Atlas, 2001.
GANDOLFO, G. Economic Dynamics. 4ª Edição. Ed. Springer, 2010.

MICROECONOMIA

1) FIANI, R.,Teoria dos Jogos, 3ª. Edição, Elsevier, 2009. Livro bem didático que cobre todos os assuntos de Teoria dos Jogos da Anpec
2) GIBBONS, R. Game Theory for applied economists. Princeton University Press, 1992, caps. 1 e 2. Leitura complementar sobre Teoria dos Jogos
3) NICHOLSON, W., Microeconomic Theory, 9th. Edition, Thomson, 2005. Emprega mais cálculo que o Varian e o Pindyck. Por essa razão, constitui uma leitura mais avançada. As partes 2 e 3 desse livro são excelentes complementos para Teoria do Consumidor e Teoria da Firma. Recomendado para os alunos que já fizeram o Varian (ver abaixo) e possuem conhecimento básico de cálculo.
4) PINDYCK, R. S e RUBINFELD, D. L. - Microeconomia, 6a.edição, Pearson, 2005. Bem didático, com bastante aplicações práticas - se bem que na prova da ANPEC são solicitadas mais questões teóricas.
5) VARIAN, H. - Microeconomia - Princípios Básicos, 7ª.edição, Edit. Campus. Assim como o Pindyck, é bastante didático. Seu conteúdo, porém, é mais teórico e apresenta maior compatibilidade com o programa da prova ANPEC.
6) VASCONCELLOS, M. A. S., OLIVEIRA, R. G. e BARBIERI, F. - Microeconomia, 3 ª edição, Edit. Atlas, 2011. Publicação bastante dirigida para a prova da ANPEC, baseada na experiência dos autores como professores do Curso Preparatório ProAnpec. Inclui questões de exames anteriores.

MACROECONOMIA

Bibliografia básica:
1) DORNBUSH, R.; FISCHER, S. e STARTZ, R. - Macroeconomia. 11ª edição, McGraw-Hill do Brasil, 2013.
2) FROYEN, R T. - Macroeconomia , 2ª.edição, Editora Saraiva, 2013. Didático, mas incompleto para o nível do Exame da Anpec.
3) JONES, C. E. - Introdução à Teoria do Crescimento Econômico, 3ª edição, Elsevier, 2015. Fundamental para a parte de crescimento econômico.
4) LOPES, L.M., e VASCONCELLOS, M.A.S. - Manual de Macroeconomia–Equipe de Professores da USP, 3ª. Edição, Editora Atlas, 2008. Publicação bastante dirigida para a prova da ANPEC (com exceção da Parte IV, mais avançada), baseada na experiência dos autores como professores do Curso Preparatório ProAnpec, incluindo questões de provas anteriores.
5) MANKIW, N. G. - Macroeconomia, 8ª. Edição, LTC Editora, 2015. Muito didático, e adequado para Anpec.
6) SIMONSEN, M. H. e CYSNE, R. P. - Macroeconomia, 4ª. Edição, Editora Atlas, 2009. Referência principal para Contas Nacionais, Balanço de Pagamentos e Sistema Monetário.

Bibliografia complementar:
1) PAULANI, L. M. e BRAGA, M.B – “A Nova Contabilidade Social”, 4ª.edição, Editora Saraiva, 2013. Referência introdutória para Contas Nacionais, Balanço de Pagamentos e Sistema Monetário.
2) BLANCHARD, O. J. - Macroeconomia: teoria e política econômica. 5ª. Edição, Pearson, 2011.


ECONOMIA BRASILEIRA

1) ABREU, M. P.(org) - A Ordem do Progresso: dois séculos de política econômica no Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2014. A segunda edição é um livro relativamente completo sobre a política econômica brasileira no período da prova da Anpec, por vezes de leitura mais difícil e onde existe diferenças entre os capítulos escrito por diferentes autores. Reflete basicamente a posição da PUC - RJ.
2) GIAMBIAGI, F., VILLELA, A., CASTRO, L.B., HERMAN, J.(org.) – “Economia Brasileira Contemporânea:1945-2015”, 3ª ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2016. A terceira edição abrange o período recente (Dilma), mas não nada sobre o período anterior a segunda guerra mundial; de leitura mais fácil, também envolvendo diferentes autores.
3) CARNEIRO, R., Desenvolvimento em crise: a economia brasileira no último quarto do século XX, Edit. Unesp. 2002. Reflete o pensamento predominante nas escolas não ortodoxas, leitura importante para quem faz provas voltados para estas escolas como Unicamp, UFRJ etc
4) BELLUZO, L. G. e COUTINHO, L. (org) - Desenvolvimento Capitalista no Brasil, São Paulo, Edit. Brasiliense, 1982 (2 volumes). Livro clássico, cronologicamente não aborda algumas questões mais atuais, mas reflete basicamente a posição da Unicamp. Leitura importante para quem quer fazer mestrado em escolas com ênfase em economia política (UNICAMP, UNESP, UFRJ e maioria das universidades federais),
5) GREMAUD, A. P., VASCONCELLOS, M. A. S., e TONETO JR., R. - Economia Brasileira Contemporânea, 8ª edição, Edit. Atlas, 2016 (até 1º. Mandato Governo Dilma). Útil para uma primeira revisão geral, e para não economistas, pois traz conceitos básicos de Macroeconomia aplicados à Economia Brasileira.
6) GREMAUD, A. P. , SAES, F. A. M. & TONETO JR., R - Formação Econômica do Brasil, São Paulo, Edit. Atlas, 1997. Mais voltado para a área de história, atualizando os livros clássicos como de Celso Furtado, Caio Prado Jr., Texto relativamente conciso, para o período até meados dos anos 80.
7) KON, A. (org) - Planejamento no Brasil II, São Paulo, Edit. Perspectiva, 1999. Reflete principalmente a posição da PUC-SP. Complementa e atualiza Lafer (abaixo), e também apresenta artigos concisos.
8) LAFER, B. M. (org.) - Planejamento no Brasil, São Paulo, Edit. Perspectiva, 1970. Cada capítulo é uma síntese concisa dos principais Planos Econômicos até a época (1970), feita por professores da USP, como João Sayad, José Roberto Mendonça de Barros, Roberto Macedo.
Uma indicação importante é prestar atenção na bibliografia sugerida pela própria ANPEC e suas mudanças. A inclusão de novas obras é sempre uma dica para temas que podem ser incluídos na prova. Assim, as últimas inclusões foram:

• BASTOS, P. P. e FONSECA, P. C. D. (orgs.) A Era Vargas: Desenvolvimentismo, Economia e Sociedade. São Paulo: UNESP, 2012.

• CARDOSO Jr., J. C. (org.) A Reinvenção do Planejamento Governamental no Brasil. Brasília: IPEA, 2011.

• IPEA (Brasileiro (org. André Bojikian Calixtre; André Martins Biancarelli; Marcos Antonio Macedo Cintra). Presente e Futuro do Desenvolvimento, Brasília, 2014